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Mastologia é a especialidade médica que cuida da saúde das mamas. O mastologista investiga e trata as alterações e doenças da mama e da amamentação.

Atende mulheres e homens de todas as faixas etárias e cuida de muitas doenças além do câncer de mama.

O que faz o Mastologista?

Mamografia

O médico mastologista é o profissional responsável por cuidar das alterações que atingem as mamas. É o especialista que previne, diagnostica e trata as doenças da mama. Todas as mulheres precisam de um mastologista, principalmente após os 40 anos, idade recomendada para início do chamado rastreamento mamográfico, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia.

É muito comum associarmos a mastologia ao câncer de mama, porém, o trabalho do mastologista vai muito além disso, diagnosticando e tratando inflamações nas mamas (mastites), nódulos e cistos mamários, dor muscular na mama, dificuldades na amamentação, saída de secreções dos mamilos, alterações na cor das aréolas e aumento de gânglios na axila.

Mundialmente, celebramos o outubro Rosa, exame que identifica alterações nas mamas de modo precoce. Entretanto, esse exame deve ser realizado em qualquer mês, anualmente, em mulheres sem quaisquer sintomas mamários, ou a qualquer momento diante da percepção de alterações nas mamas.

aspas laranjas

Inclua uma consulta ao mastologista na lista do check up anual. E se acaso estiver diante de qualquer suspeita de alterações nas mamas, não perca tempo e não perca a esperança, recorra ao mastologista. A detecção precoce de doenças salva vidas! Quanto antes, melhor.

Câncer de mama é hereditário?

O câncer de mama é atualmente a neoplasia mais comum no mundo todo, excetuando-se os cânceres de pele não melanoma. A boa notícia é que existem exames eficazes na detecção precoce das alterações mamárias, como a mamografia, a ultrassonografia e a ressonância magnética das mamas.
É muito comum ouvirmos que apenas as mulheres com antecedentes familiares de câncer de mama, mulheres ditas de “alto risco familiar”, podem desenvolver a doença, mas essa informação não é verdadeira! O câncer de mama hereditário corresponde a cerca de 5-10% dos casos. Isso significa que 90% dos casos de câncer de mama não têm origem hereditária.

Existem diversos fatores envolvidos no aumento do risco para câncer de mama, ainda que não expliquem a ocorrência da doença em todas as mulheres. Você sabe identificar quais são os fatores que podem aumentar o risco de se ter um câncer de mama?
Sedentarismo, obesidade, uso de terapias de reposição hormonal por muitos anos e ingesta de álcool de modo abusivo são alguns dos exemplos de fatores que aumentam a chance de se ter um carcinoma da mama. Mulheres com histórico de parentes de primeiro grau (pai, mãe, irmãos ou filhos) com cânceres de mama, ovário ou pâncreas também podem ter maior risco para desenvolver a doença.

Assim, mulheres consideradas de “risco habitual”, aquelas sem antecedentes familiares de câncer de mama, devem realizar mamografias anualmente a partir dos 40 anos. Para aquelas consideradas de alto risco, o mastologista deverá indicar os exames a serem realizados, bem como a idade de início.
Diante da percepção de um nódulo (caroço) na mama, alteração da coloração da pele da mama, saída de secreção pelo mamilo, retração da aréola, aumento dos gânglios nas axilas ou dores na mama, procure um mastologista imediatamente. Muitas alterações são benignas, mas a detecção precoce de algo mais grave significa grande chance de cura! Por isso, o tempo é muito importante.

Quando procurar um mastologista

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) o check up anual com o mastologista deve ser iniciado aos 40 anos como medida preventiva, em mulheres sem histórico familiar de câncer mamário e sem queixas de alterações nas mamas. Entretanto, há sintomas que indicam a necessidade de procurar o especialista o mais rápido possível:
Dor: quando a dor nas mamas é constante e causa um incômodo diferente do que ocorre no período pré-menstrual.
Nódulo/caroço: ao perceber qualquer caroço nas mamas, é imprescindível marcar uma consulta com um mastologista. Eles podem ser cistos ou sólidos, benignos ou malignos, mas sempre necessitam uma avaliação.

Alterações na aparência: qualquer mudança no aspecto da mama é sinal de atenção. As alterações mais comuns que podem ser sinais de alerta são:

  • Mudança no formato do mamilo, deixando-o repuxado para dentro, por exemplo;
  • Formação de “covinhas” ou retrações na pele da mama;
  • Aspecto da pele da mama “inflamada” com aparência de casca de laranja;
  • Secreção avermelhada/sanguinolenta ou incolor nos mamilos;
  • Aumento ou inchaço de uma mama, que se torna muito diferente da outra.

Prevenção

Conhecer a aparência e o formato normais das suas mamas é fundamental! Chamamos isso de “autoconhecimento” da mama. Somente a partir desta consciência é que é possível perceber e agir rapidamente, ao aparecer uma alteração. Atualmente, a Sociedade Brasileira de Mastologia
Além disso, a partir dos 40 anos é necessário realizar a mamografia anualmente como forma de prevenir o câncer de mama e detectar mudanças precocemente. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, o diagnóstico precoce aumenta em 95% as chances de cura de doenças.
O Instituto Barini possui profissionais especializados e altamente capacitados na área de Mastologia, que podem contribuir para sua saúde e qualidade de vida. Conheça a Conz, Mastologista acolhedora e cirurgiã com mais de 500 cirurgias de mama realizadas, e agende sua consulta conosco.

Quais os casos em que a dor na mama pode ser comum?

  1. TPM: as mudanças hormonais que antecedem o ciclo menstrual podem levar a um aumento dos níveis de estrogênio e progesterona. Isso pode causar retenção de líquidos e inchaço nas mamas, resultando em sensibilidade e dor.
  2. Menopausa: a diminuição dos níveis hormonais, especialmente do estrogênio, pode causar alterações nos tecidos das mamas, levando a desconforto e dor. Além disso, o tecido mamário pode se tornar mais sensível às flutuações hormonais.
  3. Amamentação: a expansão do tecido mamário e a produção de leite podem causar pressão e desconforto nas mamas. A estimulação contínua do mamilo durante a amamentação também pode levar à sensibilidade e, às vezes, a episódios de dor.

Embora a dor nas mamas geralmente seja comum, é importante estar ciente das situações que exigem atenção médica especializada. A detecção precoce e o acompanhamento médico adequado são fundamentais para garantir a saúde das mamas e a identificação de quaisquer problemas médicos mais sérios. Procure uma mastologista se houver:

  • Dor persistente ou que não desaparece após o ciclo menstrual.
  • Dor intensa não relacionada à menstruação.
  • Uma dor unilateral que se intensifica aos poucos.
  • Dor acompanhada de nódulos, mudança na cor, textura da pele ou tamanho.
  • Secreção anormal.
  • Dor associada a febre, calor local, vermelhidão.
  • Dor e histórico familiar de câncer de mama.

Quer melhorar sua saúde e agir preventivamente?

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