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Gravidez e parto*

Para preservar a saúde e bem estar de mãe e bebê, diversos cuidados especiais são necessários durante a gestação e o parto.

Gestação, parto* e puerpério

A pergunta número 1 das tentantes: “Como engravidar rápido?”

Sintomas da gravidez

A gestação é um momento único na vida da mulher, desde seu planejamento até mesmo depois do nascimento do bebê. É uma fase de mudanças físicas, comportamentais e emocionais e isso envolve também todos ao seu redor: parceiro/parceira, familiares e amigos.

Por ser uma fase de muitas alterações, mesmo para as mães que já tiveram outras gestações, é fundamental que haja acompanhamento por uma equipe de saúde multidisciplinar para que a gestação tenha um desfecho feliz com um parto seguro e adequado, além de preservar a saúde e bem estar da mãe e do bebê.

O acompanhamento médico também proporciona a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre as alterações que acontecem no corpo da gestante, o desenvolvimento do bebê, os tipos de parto e sobre o pós-parto e cuidados com a mulher nesta fase.

A seguir, falaremos sobre algumas das dúvidas frequentes que surgem no dia a dia.

Não existe uma “fórmula mágica” de como engravidar rápido. Porém, a seguir, listamos algumas sugestões de como aumentar as chances de engravidar

Primeiramente, o casal deve adotar hábitos de vida saudáveis. A boa alimentação e a prática de atividade física são fundamentais, assim como evitar o consumo excessivo de álcool e eliminar o tabagismo. Esses hábitos prejudicam não só a saúde e a fertilidade da mulher, mas também interferem negativamente na produção de espermatozóides com boa qualidade pelo homem. 

A frequência regular de relações sexuais também influencia no aumento das chances de gestação, principalmente durante o período fértil, que acontece, em geral, 14 dias antes da próxima menstruação.

Por exemplo, em mulheres com ciclos de 28 dias, seu período fértil se dá por volta do 14º dia do ciclo. Aquelas com ciclo de 35 dias terão seu período fértil no 21º dia, e assim por diante.

Portanto, para determinarmos o período fértil da mulher, devemos observar o padrão do ciclo menstrual por pelo menos três meses e a partir disso fazer o cálculo. Hoje em dia existem diversos aplicativos de celular que nos ajudam nessa tarefa.

Além disso, o corpo dá sinais de que está passando pelo processo de ovulação e entrando no período fértil. O principal sinal de ovulação que o corpo dá é a alteração do muco vaginal (popularmente conhecido como “corrimento”), que fica com aspecto de clara de ovo e bem filoso (estica com facilidade). 

Atualmente no mercado há também testes que podem ser feitos em casa e que ajudam a determinar o período fértil. Por meio da dosagem de hormônio luteinizante presente na urina é possível saber se está ovulando. Este procedimento aumenta as chances de engravidar em todos os casos, mas auxilia especialmente quando os ciclos são irregulares. Se você tem um ciclo irregular, pode iniciar o teste a partir do 10o dia a partir do primeiro da menstruação.

A gravidez muitas vezes não ocorre na velocidade desejada, pois a probabilidade de engravidar, mesmo para quem não se previne e não é infértil, é de 20% por ciclo menstrual. A natureza tem seu tempo e é importante entender isto para evitar a ansiedade sem motivos.

Por outro lado, é importante salientar que é considerado infértil um casal que não obtém uma gestação, depois de 1 ano de relações sexuais frequentes e sem uso de contraceptivos. Nestes casos, há diversos tratamentos que auxiliam cada dificuldade em particular. Entenda mais sobre Reprodução Humana clicando aqui.

Os sintomas da gravidez podem variar de acordo com cada gestação e, em alguns casos, esse início de gestação pode ser assintomático, ou seja, a mulher não sentirá nenhuma mudança. 

Esses são alguns dos possíveis sintomas da gravidez:

 

  • Atraso na menstruação (esse é o primeiro sinal físico que pode indicar a gestação, caso você tenha um ciclo regular. Porém, se o seu ciclo for irregular, esse não deve ser entendido como um sinal seguro para o anúncio da gravidez);

 

  • Alterações nos seios (os seios podem aumentar e ficar mais sensíveis. As aréolas podem escurecer);

 

  • Sono e cansaço (devido ao aumento do hormônio progesterona no seu corpo);

 

  • Enjôo ou vômito, que mais comumente podem ocorrer pela manhã durante o primeiro trimestre de gestação. Entretanto, algumas mulheres não têm esse sintoma, enquanto outras, com menos frequência, podem apresentá-lo durante toda a gestação;

 

  • Alterações no apetite e no paladar.

Como saber se estou grávida nos primeiros dias?

Quando o casal está tentando engravidar, um dos pontos altos que acompanha esse processo é a ansiedade para confirmar a gestação logo nos primeiros dias.

Porém, caso os sintomas se apresentem de forma bem sutil, eles podem passar despercebidos para a mulher. Por isso, é preciso ter consciência de como ocorre o ciclo menstrual e ficar atenta aos atrasos. 

Atualmente é possível identificar a gravidez até 3 dias antes da previsão da menstruação, através dos testes de farmácia. Porém, o exame de sangue de Beta HCG é o meio recomendado para confirmação da gravidez com maior segurança, desde que realizado logo após o atraso da menstruação (pois isto garante que haja um aumento na concentração do HCG).

Sintomas de Gravidez na Primeira Semana – Existe gravidez com menstruação?

A nidação é a implantação do embrião (óvulo fecundado pelo espermatozóide) no útero. Nessa fase pode haver o sangramento de implantação, que se confunde algumas vezes com o sangramento habitual do início da menstruação, mas, na verdade, já é um dos sinais da gravidez

Por isso, muitas mulheres relatam que ficaram menstruadas quando estavam grávidas. No entanto, esse foi apenas um sinal da implantação do embrião no útero. Em alguns casos esse sangramento aparece e em outros não, mas sempre que surgir um sangramento durante a gestação deve ser investigado, pois pode, inclusive, ocorrer em outros momentos e ter outras causas. 

Outras mudanças que também ocorrem são no olfato e no paladar. Alguns cheiros como perfume ou café, por exemplo, antes tolerados e apreciados, agora podem passar a ser desagradáveis, assim como alguns sabores, que podem ficar exacerbados. Suspeita-se que esses fenômenos possam ter um efeito protetor para a grávida, evitando contato com substâncias potencialmente nocivas ao bebê através desta sensibilidade aumentada. Já os “desejos de grávida”, que muitas vezes se manifestam, podem sinalizar alguma necessidade nutricional específica, ou, ainda, serem decorrentes das mudanças hormonais e emocionais desta fase.

Cólicas ou dor no “pé da barriga” – às vezes confundidas com as dores do período menstrual – são mais alguns sintomas que podem ser apontados na primeira semana. Isso explica porque muitas mulheres confundem o início da gravidez com o início da menstruação. 

Quais são os tipos de testes de gravidez?

Os testes de gravidez verificam a presença do hormônio gonadotrofina coriônica (o Beta HCG) produzido pela placenta, tanto na urina quanto no sangue. 

O exame de sangue, diferentemente da urina, nos oferece a oportunidade de quantificar o hormônio e assim poder acompanhar a evolução da gestação desde o seu início.

Um ponto de atenção é que, para realizar o teste de gravidez,  o ideal é que a mulher tenha atraso menstrual de pelo menos um dia, pois isto aumenta a concentração do hormônio, melhorando a sensibilidade do teste diagnóstico.

Desenvolvimento do bebê

É normal que a gestante e seus familiares fiquem, desde o princípio, ansiosos e curiosos em relação ao desenvolvimento do bebê. 

Assim, essa  breve descrição tem o intuito de aguçar a imaginação da futura mãe ao   acompanhar o passo a passo do crescimento do seu bebê. (Fonte: Min. Da Saúde – Caderneta nacional da gestante)

  • Com 4 semanas o bebê é do tamanho de um grão de arroz. Por volta de 6 semanas seu coração começa a bater e aparecem pequenos brotos que posteriormente serão seus braços e as pernas;

 

  • Os dedos, as mãos, as orelhas e os órgãos internos começam a se formar no final da oitava semana. Para se ter uma ideia de tamanho, podemos compará-lo a uma ervilha e seu peso é de mais ou menos 7 gramas;

 

  • Durante o terceiro mês (de 9 a 12 semanas) o rosto do bebê já está quase todo formado. Nesta fase também já se formou o cordão umbilical, que é o elo dele com a placenta. O cérebro começa a funcionar e ele consegue se movimentar, mexendo pernas e braços;

 

  • Nesta nova fase, que começa na 14ª semana, a criança mexe as mãos e é possível detectar os movimentos de respiração; 

 

  • A partir das 15ª e 16ª semanas, o bebê já contempla em seu rosto cílios e sobrancelhas. É neste período também que a pele começa a engrossar, os seus movimentos são sentidos e o coração bate bem mais rápido; 

 

  • No 4º mês de gestação, entre 17 e 18 semanas, o bebê pesa, em média, de 200g a 250g e mede de 17 cm a 20 cm. Ele consegue engolir, sugar, piscar e até soluçar; 

 

  • É nesta fase, que compreende o período de 20 e 24 semanas, que os movimentos se intensificam e ficam mais perceptíveis. Ele mede por volta de 26 cm e pesa 500g, em média. Dorme, acorda e seu organismo funciona de forma rítmica. O alimento é transferido ao bebê por meio do cordão umbilical e da placenta; 

 

  • O espaço dentro do útero começa a ficar mais apertado entre as 27 e 30 semanas. Pesando 1kg e cerca de 32 cm, o bebê consegue perceber a luz fora do útero e abrir e fechar os olhos. Além disso, identifica diversos sons, como vozes e músicas, e consegue se assustar com barulhos – quando muito elevados e abruptos;

 

  • Já nos últimos meses de gestação, com 32 semanas, o bebê pesa por volta de 2kg. A pele dele fica coberta pelo vérnix, que é parecido com um creme branco. Essa substância protege o bebê enquanto está se desenvolvendo e mesmo depois do parto; 

 

  • Nesta reta final, a partir de 37 semanas, todos os órgãos amadurecem e entram no processo preparatório que levarão ao parto com prazo limite da 41ª semana de gravidez.

O Parto*

O parto é um dos momentos mais esperados e emocionantes para as gestantes que aguardam ansiosamente pelos seus bebês. Trata-se do fim da gestação e o nascimento do binômio mãe-bebê.

O tipo de parto depende de diversos fatores. É fundamental que este momento seja uma experiência única que envolva os sonhos, desejos e expectativas do casal, aliado ao melhor cuidado técnico para cada mulher. 

Para isso, o parto deve ser discutido durante o pré-natal para que se tenha todas as dúvidas e receios esclarecidos e, assim, a mulher possa optar, juntamente com seu Obstetra, pela forma mais adequada e segura para o nascimento do bebê.

Quais são os tipos de parto*?

Basicamente, o processo de parto pode ser classificado em 2 tipos: parto vaginal e parto cesárea, ou cesariana. 

O parto vaginal (ou normal, como é popularmente conhecido) acontece quando a gestante começa a ter contrações e dilatação do colo uterino, até que a criança nasça. As contrações uterinas do trabalho de parto podem ocorrer de forma espontânea ou mesmo serem induzidas através de medicamentos que as estimulam.

A indução do trabalho de parto é feita em alguns casos em que a gestante ou o bebê apresentam alguma alteração e não há a possibilidade de aguardar o corpo desencadear o trabalho de parto espontâneo ou se a gestação já atingiu seu prazo limite. 

A gestação habitual pode ir até 42 semanas, mas também sabemos, com base em evidências científicas, que não há vantagem e segurança em aguardar todo esse tempo. Por isso, convencionou-se a adotar a 41ª semana como limite de gestação. 

A indução pode ser realizada de diversas maneiras, que envolvem métodos mecânicos e o uso de medicações, podendo ser ingeridas, aplicadas dentro da vagina e até mesmo por via venosa . Cada caso é um caso. A escolha do método de indução vai depender da situação do colo uterino e da conversa do casal com o médico Obstetra que irá realizar o parto*.

Geralmente o trabalho de parto acontece em gestações a termo, ou seja, a partir de 37 semanas. Em alguns casos, por diversas razões possíveis, o nascimento pode acontecer prematuramente (pré-termo), antes das 37 semanas.

O parto normal tem vantagens em relação à cesárea, uma vez que a mulher perde menos sangue, a recuperação física é mais breve e não há a formação de cicatriz cirúrgica no abdômen e no útero. Durante o parto vaginal, o bebê passa por uma compressão torácica natural que auxilia a expulsão dos líquidos pulmonares e da orofaringe, facilitando sua adaptação respiratória logo após o parto, o que contribui, por exemplo, na hora de mamar. 

O ideal é que haja o menor número de intervenções possíveis durante o trabalho de parto quando o objetivo é um parto vaginal. Porém, algumas vezes, para aumentar as chances de um bom desfecho (mãe e bebê saudáveis) podem ser adotadas medidas conhecidas como “condução de trabalho de parto” para corrigir qualquer alteração que poderia levar à necessidade de um parto cirúrgico. Esta condução pode incluir ações como administração de medicamentos estimuladores das contrações e analgesia.

aspas amarelas instituto barini

O Parto* Adequado busca o equilíbrio entre a humanização e a ciência, sem ceder a modismos ou preconceitos. É aquele que melhor atenderá a cada casal e bebê, com a maior segurança e bem estar possíveis.

Parto Cesárea*

Em alguns casos, mesmo a gestante estando em trabalho de parto, a cesariana é necessária. Em outros, ela é indicada até mesmo antes da mulher desenvolver contrações e entrar em trabalho de parto, seja por alguma doença da mãe ou do bebê, seja porque já teve outras cesáreas ou cirurgias no útero.

Algumas indicações de parto por cesárea são:

– Posição do bebê atravessado no útero (transverso);

– Posição da placenta recobrindo o canal do colo uterino por onde o bebê passará (placenta prévia);

– Gestante com alguma doença que não esteja controlada e isso coloque em risco tanto a mãe quanto o bebê;

– Saída do cordão umbilical antes do bebê;

– Sangramento vaginal aumentado sugestivo de descolamento da placenta;

– Sofrimento agudo do bebê durante o trabalho de parto;

– Falha de progressão do trabalho de parto mesmo depois de realizadas manobras para correção.

A maioria das reais indicações de parto cesárea se dá durante o trabalho de parto, mas vale lembrar que o desejo da gestante deve ser respeitado desde que mãe e bebê estejam em segurança

Parto humanizado

A política do parto humanizado é uma resposta em respeito aos anseios e expectativas das gestantes. 

A humanização independe da via de parto. O parto humanizado pode ser normal ou cesárea, desde que a mulher se sinta acolhida, apoiada, segura e tenha uma experiência positiva neste momento singular e tão especial.

No Instituto Barini, além de termos uma equipe altamente especializada, valorizamos muito o aspecto humano no atendimento, respeitando as individualidades e acolhendo cada casal. 

Parto Adequado

Nas últimas décadas, muitos tipos de parto tem estado em voga: parto de cócoras, parto em casa, parto na banheira, parto de lótus, assim como, por outro lado, em outros meios, tem havido em contrapartida também uma forte tendência para a execução indiscriminada de cesarianas. O parto cirúrgico passou muitas vezes a ser visto simplesmente como uma forma de evitar a dor do parto e de poder “agendar” o momento do parto, para benefício da mãe ou mesmo do médico, criando-se um contexto de parto “industrializado”, de produção em série. Além disso, a falta de cuidado humano e a “industrialização” do parto tem muitas vezes propagado o que veio a se chamar de “violência obstétrica”. Enquanto os partos “naturais” muitas vezes podem apresentar riscos à mãe e principalmente ao bebê, por outro lado realizar cesarianas mesmo quando não há indicação tem diversas desvantagens aos dois. Uma cuidadosa avaliação é necessária para avaliar os riscos e benefícios de cada tipo de parto, em cada situação.

Neste contexto, surge o conceito de Parto Adequado, que é aquele que leva em conta o desejo dos pais, mas ao mesmo tempo a situação clínica da gravidez (incluindo eventuais riscos específicos que possam existir), o estado emocional e as limitações físicas da mãe e do bebê. Além disso, o conceito de Parto Adequado também considera a importância da humanização, dentro de uma visão de medicina baseada em evidências (ou seja, que busca o equilíbrio entre a humanização e a ciência, sem ceder a modismos ou preconceitos). O Parto Adequado é aquele, então, que melhor atenderá a cada casal e bebê, com a maior segurança e bem estar possíveis.

Como saber se estou em trabalho de parto?

Em torno de 35 semanas, a gestante começa a apresentar contrações irregulares. São as famosas “contrações de treinamento”, que podem ocorrer a cada 15-20 minutos, sendo, em média, 3 a cada hora. Elas podem ser identificadas pelo endurecimento da barriga, Importante relatar isso ao médico responsável pelo acompanhamento gestacional para que seja feita a distinção entre contrações de treinamento e trabalho de parto prematuro. 

Perto da data do parto, essas contrações vão aumentando em frequência e intensidade,  até que fiquem mais fortes, com sensação de cólica e em ritmo contínuo,  ocorrendo uma a cada 3-5 minutos.  

Quando o parto estiver próximo de acontecer, o tampão mucoso (que separa a vagina da cavidade uterina, quando há a gravidez) poderá ser liberado pela sua vagina.O tampão se apresenta como um muco de consistência grossa amarelado, similar à cor da clara de ovo, com raias de sangue. 

São sinais de que a mulher deve procurar auxílio e avaliação médica:

– Contrações frequentes e regulares, com duração de 40 a 60 segundos cada e com intervalo de 3 a 5 minutos entre uma e outra;

– Perda de líquido em grande quantidade (não apenas molhar a roupa íntima. Geralmente o líquido escorre pelas pernas e em alguns casos chega a fazer poça no chão);

– Sangramento vaginal; 

– Parada de movimentação do bebê, principalmente se a gestante estiver bem alimentada(em outros momentos, espera-se que o bebê mexa cerca de 7 vezes em 1 hora após as grandes refeições).

Geralmente, o trabalho de parto tem a duração, em média, de 8 a 12 horas, mas depende muito de cada caso. A evolução do trabalho de parto geralmente é lenta e gradual, com a intensidade e a frequência das contrações aumentando paulatinamente, de tal maneira que a mulher se adapta à presença das contrações. Portanto, é essencial manter a calma logo quando aparecerem os primeiros indícios, pois há tempo suficiente para contatar o seu médico Obstetra* e chegar no local de realização do parto.

Fases do trabalho de parto 

Às vezes,  assistimos a cenas incomuns em filmes: rompe-se a bolsa das águas e logo em seguida o bebê nasce. Mas essa não é a rotina.

O processo de trabalho de parto é complexo e ocorre de acordo com a resposta do corpo da mulher, que começa com as contrações uterinas, a dilatação do colo do útero, a evolução do bebê através da bacia e termina no seu nascimento. Ou seja, geralmente  leva horas. A seguir detalhamos como funciona esse processo:

1ª Fase: Dilatação

Essa primeira fase se dá pelo início das contrações e o processo de dilatação do colo do útero e do canal de parto. O objetivo é que ele atinja 10 cm para permitir a passagem do bebê. Esse procedimento pode ser dividido em duas partes:

– Fase latente: esse início acontece de forma lenta e somente é finalizado quando a mulher já está com dilatação de 3 cm;  

– Fase ativa: este estágio tem início com a dilatação de 4 a 6 cm e se encerra com a dilatação completa. A frequência e a intensidade das contrações também aumentam, atingindo a média de duas a três a cada 10 minutos. 

2ª Fase: Expulsão

Esta fase é quando o colo do útero já chegou ao seu ponto máximo de dilatação. Assim, inicia-se o período expulsivo, que geralmente demora em torno de 1 hora, podendo, em alguns casos, se prolongar até 3 horas.  

 

3ª Fase: Dequitação – Saída da placenta

Ao chegar na fase 3 do trabalho de parto, logo depois que o bebê nasce acontece a retirada da placenta, que pode sair naturalmente ou ser retirada pelo médico. 

4ª Fase: Estabilização

O parto acabou de acontecer! Sempre que possível, neste momento, o bebê já está no colo de sua mãe. Nesta fase final, a mulher fica de uma a duas horas em observação para a estabilização do seu quadro clínico. 

Novas fases da vida surgem no momento do parto: agora temos uma mulher que se tornou mãe e um bebê que chegou ao mundo. Nesse momento, amigos e familiares têm a tendência natural de focar todas as atenções no recém-chegado, mas é importantíssimo não se esquecer da mulher que deu à luz. 

Nessa fase vão surgir diversas dúvidas sobre o corpo da mulher saindo do estado gravídico, assim como a mulher passará por alterações de humor e também da sexualidade. Esses pontos são de fundamental importância para o bem-estar da mãe, que não deixou de ser mulher, assim como de seu companheiro.

Por isso, o acompanhamento no puerpério (fase de pós-parto) é essencial para que a mulher consiga se adequar a esse novo estilo de vida sem ter que abrir mão de sua identidade e autonomia. 

Nossa equipe  é composta por profissionais altamente qualificados, inclusive com médicos que atuam há mais de 40 anos em Ginecologia e Obstetrícia*. Aqui, nós enxergamos cada paciente como um ser único, com necessidades individuais e que requer respeito e empatia. Conheça nossas Áreas de Atuação e nossa Equipe de Saúde e saiba mais.

 

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