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Medicina Materno-Fetal

A Medicina Materno Fetal é uma área que atua preventivamente e também cuida ativamente das gestações que apresentam complicações.

Medicina Materno Fetal

O que é Medicina Materno Fetal?

O que faz um especialista em Medicina Fetal?

A Medicina Fetal nasceu da possibilidade de se considerar o feto como um paciente independente da mulher. Isto aconteceu na década de 1980 com a melhoria da capacidade diagnóstica da ultrassonografia e a possibilidade de se atingir a circulação fetal através de uma punção transabdominal (uma agulha que é colocada através do abdômen materno e alcança o cordão umbilical). Desta maneira, foi possível a administração de medicamentos, componentes sanguíneos (transfusão fetal) e também a coleta de material genético fetal para o diagnóstico de condições específicas, quando há alguma suspeita em particular.

Quando falamos em Medicina Materno Fetal, além das questões específicas do feto, são também consideradas todas as ações voltadas para a atenção da saúde da mãe, quando esta apresenta situações de risco.

Quando a gravidez apresenta alto risco ou algum tipo de complicação, muitas vezes o obstetra irá orientar a paciente a se consultar com um médico com experiência em Medicina Materno Fetal.

A Medicina Materno Fetal é uma área de atuação que envolve a Obstetrícia, a Genética e a Cirurgia Pediátrica. Este conjunto de profissionais atua realizando diagnósticos de imagens e exames especializados que permitem identificar condições clínicas da gestante ou do feto e propor intervenções que visam a saúde de ambos. Dentre estes exames, destacamos:

  • Ultrassonografia;
  • Cardiotocografia: é o registro da variação da frequência cardíaca fetal conforme o feto se movimenta; 
  • Dopplervelocimetria: exame também conhecido como Doppler velocimetry,mede a velocidade de escoamento e por isso permite a avaliação da circulação materna (artérias uterinas), feto-placentária (artérias umbilicais) e fetal (artéria cerebral média, aorta abdominal, renais, ducto venoso, seio transverso);
  • Exames invasivos: como o estudo do líquido amniótico (aquele que envolve o feto, dentro do útero), do sangue fetal, ou da placenta (através de biópsias).

Todas estas ações são voltadas para a saúde do feto, mas o especialista em Medicina Materno Fetal também faz o acompanhamento e tratamento de condições clínicas de saúde da gestante.

O Ginecologista e Obstetra que atua na área de Medicina Fetal é denominado Fetólogo. Este deve ter domínio sobre temas relevantes em embriologia, morfologia e dismorfologia, fisiologia e fisiopatologia fetais, neonatologia e genética médica, além, é claro, dos conhecimentos em Obstetrícia. O Fetólogo também deve ter familiaridade com as técnicas de diagnóstico de imagem e endoscopia utilizadas para análise do feto, incluindo a ultrassonografia, a fetoscopia e a ressonância magnética.

aspas laranjas

O avanço da ultrassonografia revolucionou a capacidade de diagnóstico e tratamento obstétrico e elevou o feto à condição de um paciente que pode ser tratado como um indivíduo, mesmo antes do nascimento.

o que faz

um especialista em Medicina Materno Fetal?

Um especialista em Medicina Materno Fetal cuida de mulheres com gestações de alto risco, como nos seguintes casos: 

  • Grávidas com doenças cardíacas, pressão alta, diabetes, doenças autoimunes, trombofilia, convulsões, ou doenças infecciosas (como toxoplasmose, HIV, citomegalovírus ou parvovírus);
  • Grávidas que já possuem antecedentes de gravidez de alto risco;
  • Gestação múltipla (gêmeos).

Como a gama de conhecimentos envolvidos na Medicina Materno Fetal é muito vasta, normalmente formam-se equipes de profissionais que, em conjunto, cobrem todos os conhecimentos necessários e atuam pelo bem estar do feto e da mãe. Os cuidados com a mãe e o bebê incluem:

  • Diagnosticar e tratar problemas de saúde da mãe, como diabetes e pressão alta;
  • Realizar exames e procedimentos, como o ultrassom, para avaliar o crescimento e desenvolvimento fetal;
  • Investigar malformações fetais e distúrbios genéticos utilizando exames como amniocentese, biópsia de vilosidades coriônicas (CVS) ou sangue do cordão umbilical;
  • Realizar cirurgias fetais;
  • Cuidar de eventuais  problemas de saúde da mãe após a gravidez, como sangramento excessivo, infecções ou pressão alta, por exemplo;
  • Identificar riscos e fornecer recomendações preventivas para futuras gestações.

Consulta Clínica em Medicina Materno Fetal 

O aconselhamento em Medicina Materno Fetal é realizado após a análise dos dados clínicos e exames da paciente e do bebê. Dependendo da situação clínica, podem ser necessários procedimentos invasivos, seja para completar o diagnóstico ou realizar algum tratamento fetal.

A realização do exame de ultrassom na rotina pré-natal é muito importante para acompanhar a saúde e desenvolvimento do bebê e tem como objetivos básicos:

Ultrassom Obstétrico

  • Avaliar a saúde da placenta e o local de sua implantação (pesquisando se há o diagnóstico de Placenta Prévia, que é quando esta é implantada no colo do útero);
  • Observar se a implantação da gravidez foi realizada com sucesso dentro do útero (afastando o diagnóstico de gravidez ectópica);
  • Verificar a quantidade de líquido amniótico;
  • Definir a idade gestacional e identificar se há gravidez de gêmeos;
  • Observar a viabilidade, ou seja, se o embrião está vivo e se desenvolvendo;
  • Avaliar a morfologia (formação do feto);
  • Realizar as medidas do feto, observando se estão dentro da normalidade esperada;
  • Pesquisar a saúde e o bem estar fetal, por meio da avaliação dos fluxos sanguíneos nos vasos uterinos, do cordão umbilical e das artérias cerebrais (através da Dopplervelocimetria) e estudo da movimentação fetal;
  • Identificar possíveis patologias.

Ultrassom Morfológico do 1° trimestre

Este costuma ser um momento emocionante pois é a primeira vez que a família enxerga o bebê já com feições mais definidas (ou seja, com a “carinha de bebê”). 

O Ultrassom Morfológico do 1° trimestre deve ser realizado entre a 11ª e a 13ª semana e seis dias de gravidez, e tem como objetivos:

  • Confirmar a idade gestacional e a viabilidade da gravidez (isto é, se ela evoluiu normalmente até este período);
  • Avaliar o risco de alterações cromossômicas específicas, como a Síndrome de Down, Síndrome de Turner, Síndrome de Edwards, e Síndrome de Patau;
  • Avaliar o risco de malformações cardíacas fetais;
  • Afastar a possibilidade de malformações graves, como a anencefalia;
  • Avaliar o risco do desenvolvimento de pré-eclâmpsia (pressão alta na gravidez) e de restrição de crescimento fetal (geralmente por falta de nutrição e oxigenação).

 

A partir deste exame, é possível planejar cuidados especiais tanto para a mãe quanto para o bebê quando se identifica alguma alteração nesta etapa. É importante entender que este exame pode ter apenas um significado de rastreamento, e não de diagnóstico definitivo. Eventualmente, outros exames complementares poderão ser indicados em função dos resultados obtidos no Ultrassom Morfológico.

Ultrassom Morfológico do 2° trimestre

Esse exame é realizado entre a 20ª e a 24ª semana de gestação. No ultrassom morfológico do 2° trimestre, o bebê se apresenta mais desenvolvido. Seus órgãos já estão formados e por isso é possível descobrir o sexo do bebê! 

É possível também avaliar a anatomia fetal em mais detalhes, estudar a posição e as características da placenta, e também avaliar a quantidade de líquido amniótico, fundamental para a avaliação da função digestiva e urinária do bebê. 

Neste período também são refeitos os estudos de fluxos sanguíneos das artérias que nutrem a placenta e assim confirma-se a avaliação feita no primeiro trimestre sobre os riscos do aparecimento de pré-eclâmpsia ou restrição de crescimento fetal.

Ultrassom Doppler

O Ultrassom com Doppler é o exame realizado ao redor da 28a semana de gestação para se estudar a distribuição dos fluxos sanguíneos no organismo do bebê e, mais uma vez, avaliar a oferta de sangue para a placenta pelos vasos sanguíneos maternos, observando se a quantidade de sangue recebida é a ideal, além de monitorar o fluxo do bebê para a placenta.

Quando há falta de oxigenação, o bebê redistribui os fluxos sanguíneos, dando preferência para a oferta de sangue e oxigênio para o cérebro e o coração. Ao mesmo tempo, ele reduz o fluxo para o restante do corpo, resultando em crescimento corporal reduzido e diminuição do líquido amniótico. Nos casos mais graves, há o diagnóstico do sofrimento fetal e ações específicas são indicadas para preservar a saúde do bebê.

Diagnóstico de patologias fetais

Diagnóstico ultrassonográfico de patologias fetais

A realização dos exames essenciais de ultrassom durante a gravidez, além do acompanhamento clínico e avaliação laboratorial da gestante, permite identificar condições patológicas tanto da mãe quanto do bebê que podem ser tratadas e ter seu curso modificado positivamente, preservando a saúde e o bem estar de ambos.

Quando são identificadas malformações fetais, em alguns casos é possível a realização de procedimentos cirúrgicos no bebê, ainda dentro do útero, que podem reverter ou amenizar significativamente as condições identificadas, permitindo a este, muitas vezes, uma qualidade em toda sua futura vida, bastante superior à que teria sem tratamento.

Este é um ramo mais recente da Medicina Fetal que denominamos de Cirurgia Fetal. Estas podem ser “a céu aberto” ou por endoscopia. Por se tratar de cirurgias avançadas, são feitas em centros especializados e por equipe multidisciplinar composta muitas vezes por diversos cirurgiões obstetras e pediátricos, além do anestesista e equipe de apoio. 

Nas cirurgias por endoscopia, instrumentos óticos são utilizados para realizar a fetoscopia, que permite visualização do corpo do bebê, da superfície da placenta e até mesmo adentrar os brônquios fetais para tratar casos de hérnia diafragmática congênita. 

A endoscopia opera através de pequenos orifícios, sem a necessidade de abrir a barriga e o útero. Há ainda, dois outros tipos de cirurgia fetal: a cirurgia “a céu aberto”, que é quando se abre o abdômen materno, o útero é exposto e aberto e o bebê operado sob visão direta; e a última forma é a cirurgia fetoscópica minimamente invasiva, que expõe o útero sem abri-lo, permitindo realizar a fetoscopia com mais liberdade, ainda que o útero não seja aberto. 

Este último procedimento é o mais utilizado para tratar os casos de mielomeningocele (malformação na coluna vertebral do bebê que, se não tratado, gera complicações para a vida inteira).

Além das cirurgias, há, ainda, os procedimentos chamados de terapias percutâneas (procedimentos que requerem apenas a colocação de agulhas, sem abertura ou endoscopia), que compreendem: 

  • Transfusões sanguíneas ou de hemoderivados ao feto por via venosa direta;
  • Administração de medicamentos ao feto por via venosa direta;
  • Terapias gênicas, que ainda estão sendo estudadas e desenvolvidas;
  • Derivações (colocação de catéteres para descompressão de determinadas lesões).

Profissionais do Instituto Barini são pioneiros na realização de Cirurgia Fetal no Brasil, com mais de 20 anos de experiência na área.

A não realização dos exames acima citados pode gerar piora de condições patológicas que poderiam ter sido diagnosticadas precocemente. Os riscos envolvem o desenvolvimento ou a piora no quadro de doenças prejudiciais à saúde da mãe e do bebê. Muitas delas poderiam ter sido tratadas ou até mesmo evitadas antes do nascimento.

Cirurgia Fetal

A cirurgia fetal, também conhecida como cirurgia intrauterina ou pré-natal, é o ramo da medicina fetal que utiliza uma série de técnicas cirúrgicas para tratar defeitos congênitos e problemas enquanto o bebê ainda está na barriga da mãe. 

As chamadas cirurgias intrauterinas são uma estratégia para solucionar algumas condições específicas, como a mielomeningocele, a transfusão feto-fetal e a hérnia diafragmática congênita.

A Medicina fetal é uma especialidade que tem como objetivo o acompanhamento detalhado de gestações através de aconselhamento genético, ultrassonografia e procedimentos invasivos, sempre visando o bem estar do binômio mãe-feto. 

O Instituto Barini conta com um corpo técnico altamente qualificado e especializado em Medicina Materno-Fetal para te ajudar a alcançar o seu sonho de ser mãe.

Conheça mais sobre nossa Equipe e nossas Áreas de Atuação.

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