Técnicas impulsionadas por conhecimentos especializados
Desde que a Reprodução Assistida através da Fertilização In Vitro começou a ser realizada na Inglaterra, na década de 1970, a técnica evoluiu muito. O Brasil foi o pioneiro na América Latina, tendo seu primeiro caso em 1984. De lá para cá, a tecnologia, o conhecimento sobre o assunto e até mesmo a legislação mudaram bastante. E os avanços na área da Reprodução Humana não param.
O número de procedimentos cresce a cada ano e as taxas de sucesso também. Para se ter uma ideia, segundo a Anvisa, somente em 2021, foram realizados 45.952 ciclos de fertilização in vitro no Brasil. E com tantos casais recorrendo a este recurso de Reprodução Assistida para realizar o desejo de ter um bebê, as técnicas que envolvem o processo e o conhecimento sobre o manejo dos fatores que podem comprometer os resultados foram se aprimorando.
Sobre as técnicas, dois marcos se destacam. O primeiro é a chegada, no começo dos anos 2000, da ICSI (a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides), que consiste na introdução de um único espermatozoide dentro do óvulo, aumentando as chances de fecundação e permitindo que homens com baixa contagem de espermatozoides tornem-se pais. O segundo é o processo de congelamento rápido por vitrificação, surgido em 2008. Trata-se de uma técnica de Criopreservação, ou seja, que preserva a qualidade de embriões. Esta última é muito utilizada por mulheres que desejam preservar a sua fertilidade, em determinada idade, para uso futuro.
Sobre o manejo dos fatores que podem comprometer os resultados, destaca-se a análise genética, que consiste na biópsia embrionária para determinar se os embriões estão cromossomicamente saudáveis para serem implantados no útero. Atualmente, esta é feita utilizando células que darão origem à placenta, de forma a evitar possíveis prejuízos ao embrião em si. Apesar desta técnica ser alvo de controvérsias acadêmicas, nossa prática mostra que há uma redução no número de transferências realizadas necessárias para se alcançar a gravidez desejada.
Massificação versus Individualização em FIV
Apesar dos avanços científicos, a FIV tornou-se uma grande e lucrativa “indústria” médica, sendo, geralmente, feita como em uma linha de produção: a indicação da fertilização in vitro em clínicas especializadas muitas vezes é feita de forma indiscriminada para as tentantes e sem levar em consideração algumas particularidades da saúde de cada paciente, assim como de seu companheiro – sim, porque o homem apresenta a mesma contribuição aos casos de infertilidade do que as mulheres e deve receber a mesma atenção. Nem mesmo quando repetidos ciclos realizados falham, é feito um diagnóstico mais aprofundado, insistindo-se muitas vezes nas mesmas estratégias que não trarão resultados àquelas pessoas em particular. Isto faz com que, apesar do evidente avanço nas taxas de sucesso quando comparamos com décadas anteriores, estas sejam ainda significativamente inferiores ao que poderiam ser, se levarmos em conta todo o conhecimento científico especializado que já há disponível na atualidade.
Nos tratamentos de FIV mais comumente encontrados, geralmente fatores determinantes como deficiências nutricionais, estilo de vida, estudo aprofundado da parte masculina e, quando necessário, questões imunológicas e endócrinas, são deixados de lado. Ao ignorar um tratamento multidisciplinar individualizado e priorizar a massificação dos protocolos, os casais que enfrentam desafios específicos não diagnosticados acabam fazendo inúmeros ciclos, sem sucesso, dispendendo recursos preciosos: financeiros, a saúde da mulher que passa por tantos estímulos hormonais e o precioso tempo que se perde, pois conforme a idade avança reduzem-se as chances de gravidez. Sem contar o desgaste emocional.
No Instituto Barini, nossos esforços são voltados, em primeiro lugar, para que haja um diagnóstico preciso da infertilidade do casal – seja um caso simples ou complexo (no qual ocorre a superposição de diversos desafios à gravidez). Com base nesse diagnóstico, um tratamento individualizado será orientado para lidar com as especificidades daquele casal e buscamos a forma mais natural e menos invasiva para que a paciente consiga engravidar, deixando a FIV como última opção.
Realmente tentamos de tudo para que isso ocorra, pois sabemos do desgaste do casal nos procedimentos de Reprodução Humana Assistida e temos um comprometimento ético com a saúde dos casais pacientes. E o que observamos é que estes esforços compensam muito, pois mesmo em casos clinicamente com baixas chances de gravidez natural, quando o preparo correto é feito, ocasionalmente ocorre a gestação natural. E quando realmente necessária, é indicada a FIV, que é uma grande ferramenta para os casos nos quais ela é necessária.
Conhecimentos especializados impulsionando resultados
Para realizar a Fertilização In Vitro, a equipe multidisciplinar do Instituto atua em conjunto para, primeiramente, realizar um diagnóstico correto e preciso, com diversos exames especializados que serão realizados conforme a necessidade de cada caso. Em seguida, esta mesma equipe prepara a mulher para o ciclo da FIV, cercando a paciente de cuidados para aumentar as chances de sucesso em menos ciclos. É analisado o estilo de vida dos pacientes, realizado um tratamento nutricional especializado para casais tentantes e questões imunológicas, hematológicas e endócrinas, além de outras específicas, são devidamente consideradas. A equipe realiza também um protocolo de acupuntura especializado para Fertilização In Vitro que também tem evidências científicas de favorecer melhores resultados e na hora da FIV fazemos o controle da resposta hormonal específica de cada paciente, o que impacta muito nos resultados. Além disso, existem ainda algumas outras particularidades de nosso protocolo que buscam maximizar as chances de sucesso por transferência embrionária.
A aplicação conjunta destes conhecimentos especializados representa a junção de esforços de todas as áreas da ciência disponíveis hoje em prol dos melhores resultados aos pacientes, impulsionando as taxas de sucesso e preservando a saúde do casal.
E os nossos índices de sucesso mostram que estamos no caminho certo, cumprindo nossa missão de entregar o melhor tratamento para Infertilidade do Brasil.
Conhecimento e muita experiência
O Dr. Ricardo Barini é referência em Reprodução Humana no país. Ele está há mais de 30 anos trabalhando na área. Em sua trajetória como médico ginecologista e obstetra (CRM 36322), ele foi Professor de Obstetrícia na UNICAMP por 34 anos, atingindo a cadeira de Professor Titular, introduziu o tratamento Imunológico para Aborto Recorrente na UNICAMP ainda nos anos 1990, e acumula experiência em ginecologia, obstetrícia, obstetrícia de alto risco, medicina fetal, reprodução humana, imunologia da reprodução, trombofilia e insuficiência istmo-cervical.
Aqui no Instituto Barini, buscamos um aperfeiçoamento constante, seguindo as práticas internacionais mais modernas. A nossa conduta médica é humanizada, olhando para o ser humano como um todo. E isso quer dizer que, além de todo aparato tecnológico, o conhecimento humano faz toda diferença.
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