No Brasil, 1 em cada 5 pessoas sofre de obesidade, enquanto o sobrepeso afeta quase metade da população. A obesidade já é considerada um problema de saúde pública e afeta a sociedade como um todo. Mas como é o tratamento da obesidade? O tratamento para Obesidade...
Diabetes
A falta de diagnóstico da diabetes pode levar a inúmeras complicações, com pioras irreversíveis na qualidade de vida.
Diabetes
O que pode causar a diabetes?
Como tratar a Diabetes no início?
A Diabetes acontece quando há aumento da glicose no sangue decorrente da falta de insulina ou a ação incorreta desse hormônio no organismo.
O pâncreas é o órgão que produz a insulina. Esse hormônio tem como principal função auxiliar a captação das moléculas de glicose (açúcar), transformando-as em energia. A ausência da insulina, mesmo que parcial, prejudica a queima do açúcar e o processamento de outras substâncias como gorduras e proteínas.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, atualmente 6,9% de nossa população vive com diabetes, embora em muitos casos não haja o diagnóstico. E este número continua crescendo aqui e no restante do mundo.
Diabetes pode ter duas causas diferentes: quando o organismo não produz insulina (Diabetes tipo 1) ou quando não secreta a quantidade ideal e de forma eficiente (Diabetes tipo 2).
Pré-Diabetes
A pré-Diabetes é o nome que se dá quando os níveis de glicose no sangue estão acima da média considerada normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes tipo 2.
É utilizado, ainda, para nomear o estágio intermediário que costuma acompanhar a obesidade, a hipertensão e as alterações nos níveis de gordura no sangue, que são fatores de alto risco para desenvolver Diabetes.
Detectar a pré-Diabetes é importante, pois nesta etapa ainda há grande possibilidade de reverter totalmente o quadro da doença, evitando inúmeros problemas de saúde e perda de qualidade de vida futura. Por isso, se o exame clínico apontar um nível elevado de glicose no sangue, é imprescindível que a pessoa elimine o excesso de peso, mude alguns hábitos em sua rotina alimentar e adote a prática de exercícios físicos. Tudo isso com o acompanhamento médico de um Endocrinologista e uma equipe de saúde que complemente esse tratamento, como um Nutricionista e um médico treinado em Medicina de Estilo de Vida.
Neste estágio, ainda assim, vale lembrar que até metade dos pacientes pré-diabéticos irão desenvolver a doença. Por isso a prevenção e a adoção de hábitos saudáveis são tão importantes.
Diabetes
Tipos de Diabetes
As características e denominações da Diabetes são bem distintas e podem variar de acordo com a origem da doença. Confira quais são elas:
Diabetes tipo 1
Acontece quando o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, atingindo as células beta pancreáticas de forma inadequada. Com isso, a glicose fica no sangue ao invés de ser usada como energia.
O tipo 1 corresponde por até 10% das pessoas com Diabetes e geralmente é diagnosticado em crianças e adolescentes, mas pode ocorrer até em adultos jovens.
Diabetes tipo 2
Neste tipo de Diabetes há uma dificuldade por parte do corpo de usar a insulina que produz de maneira correta (e por isto é conhecida como resistência à insulina). Também há o caso em que o corpo simplesmente não possui a quantidade necessária de insulina para que o controle da taxa de glicemia (glicose no sangue) seja feito.
Aproximadamente 90% dos pacientes com Diabetes são diagnosticados com o tipo 2. E, apesar de ser algo mais recorrente em adultos com mais de 40 anos, adolescentes e até mesmo crianças podem desenvolver esse tipo da doença por conta da obesidade infantil.
Diabetes durante a gestação
Diabetes Gestacional
Algumas mulheres podem desenvolver Diabetes na gravidez, devido às mudanças hormonais que naturalmente surgem neste período.
Isso acontece pois os hormônios da placenta interferem na ação da insulina. Após o parto, a Diabetes pode persistir ou não. Porém, ainda que não persista, o fato de ter desenvolvido Diabetes Gestacional representa um risco aumentado para a mulher vir a ser diabética posteriormente. Por isto, cuidados durante e após a gravidez são necessários.
Quando o bebê está exposto a quantidades altas de glicose ainda no útero da mãe, ele pode apresentar um crescimento exagerado, mas não necessariamente um amadurecimento dos órgãos – especialmente dos pulmões – para uma adaptação à vida fora do útero. Além disso, existe um risco grande de ocorrer um parto traumático devido ao excesso de peso fetal, assim como da criança apresentar hipoglicemia neonatal, obesidade e Diabetes na vida adulta.
Por esse motivo, é de extrema importância que haja o controle da Diabetes Gestacional por meio de orientação nutricional para cada período da gravidez, além da prática de atividades físicas, conforme a recomendação do médico.
Em alguns casos, é indicado o uso de insulina, que é seguro durante a gestação. Vale destacar que as gestações com Diabetes, quando tratadas de maneira adequada, favorecem um parto tranquilo e bebês saudáveis.
Outros tipos de Diabetes
Há ainda os tipos de Diabetes que são originários de problemas genéticos, ligados a outras doenças ou ao uso de medicamentos. Tais como:
- Diabetes Autoimune Latente do Adulto (LADA): é semelhante ao Diabetes tipo 1, mas com uma destruição mais lenta das células beta (produtoras de insulina). Ocorre na fase adulta e evolui para a dependência de insulina, atingindo até 2% da população.;
- Diabetes Monogênico (MODY): é quando mutações que ocorrem em apenas um gene resultam na Diabetes. Até 5% dos casos de Diabetes Juvenil tem esta origem;
- Diabetes Secundário: neste caso, a Diabetes é gerada como decorrência de doenças que afetam o pâncreas como um todo, entre elas: pancreatite, tumores, fibrose cística e hemocromatose. Até 5% dos casos de Diabetes em geral tem esta causa.
A diabetes é uma doença crônica grave, porém controlável. Apesar de acometer aproximadamente 7% da população, cerca de 40% dos adultos com a Diabetes tipo 2 desconhecem que possuem a doença.
Tratamentos para Diabetes
Ter o controle do nível de glicose no sangue é fundamental no tratamento de Diabetes, pois essa administração evitará problemas maiores no futuro
O mais adequado é que a glicemia fique em uma média de 100mg/dl em jejum e, duas horas após a refeição, em 140 mg/dl. O aparelho que faz esta medição é o glicosímetro.
A prevenção é o melhor tratamento para Diabetes! Consulte regularmente um Endocrinologista e acompanhe sua saúde de perto.
Qual médico procurar para tratamento de Diabetes?
O paciente diabético precisa ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar, composta por um médico Endocrinologista e também por um Nutricionista. Outros especialistas de saúde como Educador Físico, Psicólogo e Médico do Estilo de Vida também podem ser consultados para contribuir para o tratamento da Diabetes.
O Instituto Barini conta com um corpo técnico multidisciplinar capacitado para te auxiliar no melhor tratamento para Diabetes. Conheça nossa Equipe e nossas Áreas de Atuação.
Tratamento para Diabetes
Tratamento para Diabetes tipo 1
Os pacientes com Diabetes tipo 1 precisam de doses de insulina para controlar a glicose no sangue diariamente. A substância deve ser aplicada no tecido localizado abaixo da derme e as regiões do corpo mais indicadas são: a barriga, exceto a área de 5 cm ao redor do umbigo, face anterior e lateral das coxas, região superior das nádegas e região lateral e posterior do braço.
Além das injeções diárias, alguns médicos podem receitar medicamentos para diabetes tipo 1, como a Metformina. Consulte um médico Endocrinologista de confiança para que seja realizado o tratamento recomendado. Não se automedique!
Os pacientes com Diabetes do tipo 1 também necessitam de um plano alimentar elaborado por um Nutricionista e praticar atividades físicas acompanhados por um profissional de Educação Física, sempre sob orientação médica do Endocrinologista responsável pelo caso.
Tratamento para Diabetes tipo 2
O tratamento para Diabetes tipo 2 pode ser feito por medicamentos ministrados por via oral. Além disso, alguns pacientes ainda precisam da aplicação de insulina, mas não todos.
O plano alimentar é fundamental para o controle da Diabetes e inserir os exercícios físicos na rotina é de extrema importância para reduzir o nível da glicose nos dois tipos de Diabetes, assim como o tratamento da obesidade.
Medicamentos para Diabetes tipo 2
- Inibidores da alfaglicosidase: são medicamentos que bloqueiam a digestão e absorção de carboidratos no intestino;
- Metformina e Pioglitazona: tornam o organismo mais sensível à insulina para que o hormônio funcione adequadamente;
- Secretagogos: estimulam a produção de insulina pelas células beta do pâncreas. Incluem as sulfonilureias e as glinidas, além de medicamentos mais modernos, como gliptinas (inibidores de DPP-4);
- Agonistas do receptor de GLP-1: são os medicamentos que estimulam a produção de insulina, com a vantagem de proteger contra doenças cardiovasculares. Incluem a liragutida, semaglutida, dulaglutida, exenatida e lixisenatida;
- Inibidores da SGLT-2: eliminam o excesso de açúcar pela urina, protegendo os rins e o coração contra as complicações do diabetes.
Lembre-se: somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, a dosagem correta e a duração do tratamento. Nunca se automedique.
O Instituto Barini conta com uma equipe multidisciplinar composta por especialistas na área de Endocrinologia, Nutrição e Medicina do Estilo de Vida, altamente capacitados para lhe ajudar na prevenção e tratamento para Diabetes. Conheça nossas Especialidades e Áreas de atuação.
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