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Fertilização In Vitro
A FIV é uma técnica de Reprodução Assistida pela qual óvulo e espermatozóide são fecundados em laboratório para formar, cultivar, selecionar e transferir embriões para dentro do útero.
É indicada em casos nos quais o casal tem dificuldades para engravidar, devido a questões espermáticas, morfológicas, genéticas, imunológicas, dentre outras.
FIV - Fertilização In Vitro
O que é Fertilização In Vitro?
Certamente você já ouviu falar do procedimento de Fertilização In Vitro (FIV), mas possivelmente tem algumas dúvidas. Foi pensando nisso que preparamos esse texto, para que você possa entender um pouco mais sobre esse procedimento de Reprodução Humana.
A Fertilização In Vitro é uma técnica de Reprodução Assistida que se resume em fecundar o óvulo e o espermatozóide em laboratório com a intenção de formar, cultivar, selecionar e transferir embriões para o útero da mulher. O termo “in vitro”, do latim, refere-se a um procedimento realizado dentro de um tubo de ensaio (dentro do tubo de vidro), em oposição ao “in vivo”, que seria aquele realizado dentro de um organismo vivo.
A FIV é uma técnica que auxilia casais com dificuldade de engravidar ocasionada por distintas causas a realizar seu sonho. Entenda mais a seguir.
Tipos de FIV
A Fertilização In Vitro pode ser realizada via método convencional (quando os espermatozóides são colocados em contato com os óvulos na proveta para que a fecundação ocorra espontaneamente) ou com o auxílio da ICSI (Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides). Nesta técnica, o espermatozoide é inserido diretamente dentro do óvulo, facilitando a fecundação na medida em que o microgameta masculino não precisa sofrer o esforço para romper a membrana ovular.
A FIV/ICSI pode ser combinada, ainda, com:
Criopreservação: É o congelamento de embriões para utilização posterior. Ela é indicada nos seguintes casos: (a) quando em um ciclo de FIV sobram embriões excedentes de boa qualidade, que são então armazenados congelados para utilização em futuros ciclos de FIV (sem a necessidade de se repetir o ciclo inteiro, pois já haverá embriões disponíveis para serem transferidos ao útero); (b) para casais que desejam preservar a fertilidade, guardando embriões para ter filhos futuramente; (c) quando um dos parceiros irá realizar tratamento oncológico ou cirúrgico que poderia prejudicar a fertilidade, realizando a criopreservação para preservar a fertilidade ou (d) quando a mulher apresenta risco de síndrome de hiperestimulação ovariana (veja explicação adiante).
Doação de Óvulos: É indicada para casais homoafetivos masculinos ou quando, por algum motivo, não se pode utilizar os óvulos da mulher. Isto pode ocorrer por já haver passado a menopausa, devido à retirada dos ovários, tratamentos oncológicos, dentre outros motivos. A doação pode ser proveniente de um banco de óvulos ou de uma doadora que também esteja realizando FIV.
Útero de Substituição: Trata-se da participação de uma doadora de útero temporária (popularmente conhecida como “barriga de aluguel”), que deve, por lei, ter parentesco com um dos novos pais. Técnica indicada para mulheres que não possuem útero (ou que apresentam dificuldade na implantação e desenvolvimento do embrião), assim como para casais homoafetivos masculinos.
Observação: no caso de casais homoafetivos femininos, geralmente é necessário somente a doação do sêmen e a escolha de quem do casal doará o material genético e quem carregará a gestação.
Quando devo procurar pela FIV?
Qualquer investigação de possíveis problemas de fertilidade deve ser feita apenas após 1 ano de tentativas de engravidar naturalmente, para mulheres com idade de até 35 anos, ou após 6 meses para mulheres com 36 anos ou mais.
Passados esses períodos de tentativas não sucedidas, o casal tentante deve procurar por um especialista em reprodução humana, que fará uma investigação das possíveis causas da infertilidade e recomendará um tratamento adequado àquele casal.
Também é importante dizer que muitos dos problemas de fertilidade podem ser corrigidos com tratamentos específicos e que, após tratamento da causa da infertilidade, uma gravidez espontânea pode ser gerada sem a necessidade de procedimentos como inseminação artificial ou Fertilização In Vitro.
Quem pode fazer Fertilização In Vitro?
A indicação da FIV ocorre após a realização de exames hormonais, morfológicos e genéticos tanto pelo homem quanto pela mulher, com o objetivo de identificar o que está dificultando a gravidez. Os casos em que a Fertilização In Vitro pode ser indicada são:
– Endometriose;
– Ovários policísticos (SOP);
– Obstruções na trompa;
– Aderências das trompas ou ovários (fator peritoneal);
– Laqueadura;
– Espermograma alterado;
– Vasectomia;
– Abortos recorrentes de causa genética;
– Fatores genéticos de infertilidade;
– Evitar doenças hereditárias;
– Baixa reserva ovariana;
– Falência ovariana precoce.
Vale ressaltar que a recomendação da Fertilização In Vitro (FIV) deve ser feita após extensa pesquisa e diagnóstico feitos por um especialista em Reprodução Humana. A FIV, assim como outros métodos de Reprodução Humana, são indicados em casos com características específicas e não deve ser aplicado massivamente para todos os tentantes que não conseguem engravidar.
Isso ocorre porque a causa da infertilidade pode estar ligada a inúmeros fatores como a saúde do casal em geral, problemas específicos de fertilidade ligados apenas ao homem ou à mulher (baixa reserva ovariana, fragmentação do DNA espermático, dentre outros), assim como problemas imunológicos.
Existem também casos em que, mesmo sendo recomendada a FIV, o casal deve passar por uma preparação de saúde e fertilidade que pode envolver um acompanhamento com uma equipe de saúde composta por um Nutricionista especializado em fertilidade, assim como Endocrinologista e Médico do Estilo de Vida.
Preservação da Fertilidade
Todos nós, independente do desejo de termos filhos, devemos nos preocupar com a preservação da nossa fertilidade no sentido mais amplo, de termos um corpo saudável e fértil.
Nesse contexto, é essencial para a preservação da fertilidade que você adote hábitos saudáveis como evitar substâncias tóxicas, ter uma vida fisicamente ativa e cuidar da qualidade do sono, da sua alimentação, do estresse e relacionamentos, que são os pilares da Medicina do Estilo de Vida.
É também importante que você faça um acompanhamento constante com um Nutricionista, para que, além da manutenção da alimentação saudável, os seus micro e macronutrientes sejam regulados.
Além disso, é essencial para a preservação da sua saúde e fertilidade que você mantenha seus exames médicos em dia. Como diria o ditado, “é melhor prevenir do que remediar”.
Quais as chances de engravidar com Fertilização In Vitro?
As chances de engravidar com a Fertilização In Vitro dependem de fatores como idade da mãe, qualidade dos óvulos e dos espermatozoides. Veja um comparativo da taxa geral de sucesso com outros métodos:
– Gravidez espontânea: entre 15 e 17% por tentativa;
– Inseminação Artificial: 20% por procedimento realizado;
– Fertilização In Vitro: 45% por ciclo realizado;
– FIV com transferência de embrião com resultado de avaliação genética normal: 70% por ciclo.
Essas taxas são as relatadas na literatura, por procedimento realizado. No caso de Fertilização In Vitro, a expectativa de resultado positivo é de 45% com a transferência de dois blastocistos que não tenham sido analisados geneticamente e de 70% com um único embrião com resultado normal em análise genética. Como se pode ver, o preparo, os procedimentos e controles realizados no processo de FIV aumentam consideravelmente as chances de gravidez.
Em nossa experiência, a maior parte dos casais que realizam a FIV efetuam de 2 a 4 ciclos até ter sucesso na gravidez.
Entenda como é feito o procedimento da Fertilização In Vitro
Passo a Passo da Fertilização in vitro
1) Estimulação de óvulos
A estimulação ovariana é o primeiro passo da Fertilização In Vitro. O objetivo dessa etapa é elevar o número de óvulos disponíveis, assim como a qualidade deles. Para isto, é preciso aumentar a dosagem do hormônio folículo estimulante (FSH) no organismo da mulher, por meio de medicamentos injetáveis.
O FSH é o hormônio responsável por estimular o crescimento e amadurecimento dos folículos, que são as estruturas dos ovários que abrigam, desenvolvem e liberam os óvulos (ovulação), durante o ciclo menstrual. Normalmente, a mulher libera 1 ou 2 óvulos por mês. Com o aumento do FSH, é possível potencializar a fertilidade e coletar um número maior de óvulos na FIV. Isto é necessário pois, para a FIV ter sucesso, precisamos ter uma quantidade expressiva de óvulos, para que uma porcentagem destes amadureça e possa ser fecundada in vitro, de forma a gerar diversos embriões, para que parte destes atinjam maturidade, sejam avaliados geneticamente e, finalmente, tenhamos ao menos 1 ou 2 embriões de qualidade para proceder à implantação deles no útero.
A dosagem do medicamento é determinada pelo médico especialista em Reprodução Humana e varia conforme inúmeros fatores, como a idade, altura, peso e número de folículos ovarianos que a mulher tem em reserva (reserva ovariana). Como há um grande aumento na quantidade de hormônio estimulante da ovulação (FSH) utiliza-se também outro medicamento para evitar que a ovulação ocorra antes do planejado. Esse medicamento se chama Antagonista do GnRh, também conhecido como bloqueador.
Para evitar complicações como a Síndrome da Hiperestimulação Ovariana, o crescimento dos folículos é acompanhado de perto. Quando os folículos atingem o tamanho desejado, o hormônio gonadotrofina coriônica (HCG) é administrado para amadurecer os óvulos e induzir a ovulação. Esse medicamento é conhecido como o “gatilho” (Trigger – na língua inglesa). Trinta e seis horas após essa injeção, programa-se a coleta dos folículos, pois espera-se que eles tenham atingido a maturação final neste intervalo de tempo.
O tempo médio para que seja realizada a estimulação ovariana é de 9 a 12 dias.
2) Captação de óvulos e coleta do sêmen
Entre 34 a 36 horas após a finalização da estimulação ovariana é realizada a coleta dos óvulos existentes dentro dos folículos. A captação dos óvulos é realizada por meio de punção ovariana. Utiliza-se uma sonda de ultrassom transvaginal (similar à utilizada nos exames ginecológicos de rotina), com a diferença de que, em sua ponta, existe uma agulha muito fina que será usada para a captação dos óvulos, com a paciente sob sedação. O procedimento costuma durar entre 10 e 30 minutos e o desconforto é mínimo.
A coleta é realizada em sistema fechado estéril, em diversos tubos de ensaio que aguardam em banho-maria e em seguida são encaminhados para a análise de embriologistas. Em um período de até 30 minutos, é possível coletar todos os óvulos disponíveis, que são colocados em um meio de cultura (líquido nutritivo) e mantidos em estufa até o momento da Fertilização In Vitro.
A coleta do sêmen, na maioria das vezes, é realizada por masturbação. Não é recomendado grande período de abstinência sexual antes da coleta, pois isso pode aumentar a fragmentação do DNA espermático. A recomendação atual é de no máximo um a dois dias após a última ejaculação. Em casos indicados, a coleta poderá ser feita por Punção de Epidídimo do testículo ou ainda, em casos mais excepcionais, através de uma microcirurgia do testículo. Esses procedimentos são realizados sob analgesia e realizados por médico Andrologista.
3) Fecundação
Após a captação dos óvulos e coleta do sêmen é realizada a fecundação do óvulo, em laboratório. No método convencional de FIV, para cada óvulo, são colocados entre 50.000 e 100.000 espermatozóides previamente preparados, para que a fecundação aconteça. Quando é feita a FIV com auxílio da ICSI (Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides), um único espermatozoide é inserido diretamente dentro do óvulo, facilitando o processo. A fecundação, em ambos os casos, pode ser confirmada até 24 horas depois.
4) Cultura de blastocistos
O embrião gerado após a fertilização do óvulo pelo espermatozóide inicia o processo de divisão celular, aumentando seu número de células. Um embrião com bom desenvolvimento contém 8 células depois de 3 dias da fertilização e, no quarto dia, pode chegar a ter 32 células, atingindo o estágio de mórula, quando as células estão compactadas, mas ainda sem diferenciação.
No quinto dia, o embrião atinge o estágio de blastocisto. Aqui já há uma “divisão de trabalho”: as células que irão formar o embrião se aninham em uma parte desta estrutura (embrioblasto) e ao redor ficam as células que irão se transformar na futura placenta (trofectoderma). Embriões que estão neste estágio oferecem maiores chances de sucesso da Fertilização In Vitro, pois têm maior expectativa de implantação no útero. Nesta fase, é feita a pesquisa genética dos embriões, investigando sobre a saúde e a probabilidade de sobrevivência de cada um deles. A coleta de material para essa investigação é feita a partir das células que ficam na periferia do blastocisto (o trofoectoderma – isto é, a futura placenta). A seleção dos melhores embriões possibilita também a transferência de um número menor de embriões, o que reduz a possibilidade de uma gravidez múltipla.
5) Transferência de embriões
A transferência de embriões para dentro do útero é feita por via vaginal, através do canal cervical (orifício externo do colo uterino). Um tubo fino de material flexível (cateter) servirá como guia para outro cateter mais fino que estará conectado a uma seringa; neste segundo catéter estará um embrião em uma quantidade mínima de meio de cultura (líquido adequado para a sobrevivência do embrião). Insere-se o cateter guia, sob visão de um equipamento de ultrassom e, depois de confirmar que o cateter guia está bem posicionado, o outro cateter é introduzido até o interior da cavidade uterina e o embrião é delicadamente “injetado” para o interior do útero.
A transferência de embriões não requer anestesia, na enorme maioria dos casos. Excepcionalmente, pode ser necessário uma sedação, que será avaliada e discutida com o casal individualmente. Na maioria das vezes a mulher pode sentir apenas um leve desconforto. Não é necessário jejum e a bexiga precisa estar cheia para a realização do ultrassom.
A transferência de embriões é realizada depois de 3 a 5 dias da fertilização dos gametas. Para aumentar as chances de sucesso do procedimento, é recomendado repouso relativo por 2 dias. Além do repouso, é necessário o uso de alguns medicamentos indicados pelo médico para maiores chances de sucesso da implantação do embrião na parede uterina. O tão aguardado teste de gravidez é realizado entre 9 e 12 dias após a transferência dos embriões.
Existem algumas possíveis situações e complicações de que as pacientes precisam estar cientes antes de começar o tratamento da Fertilização In Vitro
Riscos da Fertilização In Vitro
Síndrome da Hiperestimulação Ovariana
Como o próprio nome já diz, essa síndrome é causada pelos medicamentos utilizados na estimulação ovariana. Dentre os principais sintomas estão: dor abdominal leve, inchaço, náuseas e vômitos que, geralmente, duram uma semana. No entanto, quando a mulher engravida, esses sintomas se prolongam devido aos níveis elevados de HCG durante a gestação, assim como em qualquer outra gravidez.
Embora um quadro grave de Síndrome de Hiperestimulação Ovariana seja raro, é fundamental procurar o seu médico caso perceba algum desses sintomas.
Gestações Múltiplas
A Fertilização In Vitro aumenta as chances de uma gravidez de gêmeos, trigêmeos e até mais bebês, devido ao número de embriões transferidos. Estas gestações são consideradas de alto risco para mãe e bebê, devendo ser evitadas sempre que possível. Por isso, o Conselho Federal de Medicina (CFM) estabeleceu uma quantidade limite de embriões que podem ser transferidos:
– Até 2 embriões para pacientes com até 37 anos;
– Até 3 embriões para pacientes com mais de 37 anos; ou
– Até 2 embriões de qualidade (testados geneticamente e aprovados, que possuem maiores chances de sucesso), para pacientes de todas as idades.
Quando há ovodoação, é considerada a idade da doadora de óvulos na data em que foram coletados.
Como com o avanço da idade reduzem-se as chances de sucesso da implantação do embrião no útero, é possível transferir mais embriões, sem que isso implique em elevadas chances de gravidez múltipla. Porém, fazendo a transferência no quinto dia pós fertilização (estágio de blastocisto), quando os embriões estão mais maduros, somente entre 1 e 2 são transferidos, independente da idade da paciente, para se evitar a gravidez múltipla. E quando há teste genético, costuma-se transferir 1 só, pois as chances de gravidez, deste embrião isoladamente, ficam ao redor de 70%.
Outros possíveis riscos da Fertilização In Vitro
Há ainda o risco de aborto espontâneo e gravidez ectópcia (quando os embriões se implantam fora do útero), como em qualquer outra gravidez.
Qual é a diferença entre Fertilização In Vitro e inseminação artificial?
Tanto a Fertilização In Vitro quanto a inseminação artificial começam com a ingestão de hormônios pela mulher e com a coleta do sêmen pelo homem. A diferença principal entre as duas técnicas é o local onde ocorre a fecundação. Enquanto na inseminação artificial ela acontece dentro do útero da mulher (através da inserção de espermatozoides no interior do útero, durante o período fértil), a fecundação do óvulo na Fertilização In Vitro ocorre no laboratório.
A inseminação intrauterina pode ser indicada quando a infertilidade é ocasionada por alterações leves na motilidade espermática ou na concentração dos espermatozóides e, no lado feminino, por dificuldades de ovulação. É preciso ter certeza de que não há alterações nas trompas (obstruções ou aderências) para que as chances de sucesso possam ser maximizadas. Já as indicações da Fertilização In Vitro já foram ressaltadas acima, mas as principais se devem aos problemas que afetam as trompas ou nos casos de fatores masculinos mais graves.
Outra diferença é no número de óvulos necessários para o sucesso do tratamento. Enquanto na inseminação artificial entre um e três são suficientes, na Fertilização In Vitro, a média costuma ser entre 15 e 20 óvulos.
A diferença na quantidade de óvulos necessária para cada procedimento se deve ao fato de que, na inseminação artificial, a fecundação ocorre no corpo da mulher, evoluindo como uma gravidez espontânea a partir deste momento. Estima-se que menos de um terço dos óvulos fecundados dentro do corpo de uma mulher cheguem a ser identificados como uma gravidez clínica, pois muitos dos embriões produzidos espontaneamente não terão viabilidade para virem a ser gestações viáveis.
Justamente por este motivo, na Fertilização In Vitro, há uma necessidade de um grande número de folículos (e portanto óvulos). Veja aqui algumas dessas razões:
Seleção de óvulos maduros: nem todos os óvulos coletados estarão nesta fase de desenvolvimento;
Fertilização: dentre os óvulos maduros, nem todos serão fertilizados com sucesso; e
Viabilidade: Nem todos os embriões terão viabilidade para atingir o estágio de blastocisto para transferência para o útero.
Qual o valor da fertilização in vitro?
Existem vários fatores envolvidos no custo total da Fertilização In Vitro, como quantidade de hormônios, número de óvulos, a opção de congelá-los para uso posterior e o número de tentativas. Além disso, o tratamento é individualizado e personalizado para cada paciente. Sendo assim, estimar o valor da Fertilização In Vitro é complexo e vai depender de todos esses fatores, da dificuldade do casal em engravidar e também dos valores praticados pela clínica escolhida para o tratamento.
Outro fator que influencia bastante no custo total do tratamento é o número de tentativas (ciclos de FIV) necessárias para que a gestação tenha êxito. Para maiores informações, consulte um especialista de sua confiança.
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